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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O vilão da Educação Brasileira

   Hoje o Brasil tem umas das maiores economias do mundo. Tem mais respeito e prestígio internacional, além ser rico em petróleo e recursos naturais. Essas características faria do Brasil um país de primeiro mundo, se não fosse por vários detalhes. A educação, a saúde e a infraestrutura.
   A educação é o começo de tudo. Não se tem bons profissionais se não tem uma boa educação. Mas você deve se estar perguntando o que a saúde tem a ver com isso? Pois bem, sem uma bom ensino, você não vai conseguir se tornar médico, umas das carreiras mais difíceis e concorridas no Brasil. Sem gente qualificada para o ser médico, há menos profissionais para atuarem nos hospitais públicos e há mais demora nos atendimentos, o que ocasiona a baderna conhecida.
   Em a quem culpamos essa situação? Primeiramente ao governo. Eles não tem investido adequadamente na educação e a deixa em ultimo plano. Mas é certo culpamos somente o governo? O que adianta investir bilhões de reais na educação se o povo não valoriza o ensino? A nossa cultura, diferente do oriente, não valoriza o ensino tanto como deveria. Os estudantes estão sendo desmotivados. Infelizmente cada vez mais jovens estão aderindo o pensamento de que é mais importante começar a trabalhar cedo, largar os estudos e ter uma pequena recompensa imediata do que estudar bastante e ter uma boa renumeração a longo prazo. Com isso, a pessoas vão cada vez mais se lamentar por erros passados e se frustrarem por não ganharem bem.
    Mas novamente você deve estar se perguntando o que a infraestrutura, uma coisa que Vargas e J.K. lutaram tanto para conseguir colocar no país, tem haver com a educação. Resumidamente, sem um bom ensino não se tem gente qualificada para diversas áreas da infraestrutura do país. Sem pessoal para ocupar as vagas, surge vários problemas que juntos formam uma bola de neve. Ou seja, os transporte, as indústrias de base e as usinas de energia não vão ter outra opção a não ser atrasar tudo e contratar mão de obra qualificada no exterior. Assim, os estudantes brasileiros se sentiram inferiores aos estudantes estrangeiros achando que eles tem uma educação melhor e que estudar é uma coisa muito chata e inútil, uma coisa que a mídia tem colocado muito ultimamente. Um exemplo? Um estudante brasileiro ganhou 3 medalhas de ouro em olimpíadas de Física, Linguística e Astronomia. O garoto disputou com a elite dos estudantes do planeta. Mas você deve estar querendo jogar na minha cara que ele estuda em uma escola particular. Sim, ele estuda. Mas ele não ter a preguiça e a desmotivação que boa parte dos estudantes brasileiros tem. Pra ganhar essas olimpíadas, ele teve a coragem de se organizar e estudar tendo um objetivo em mente. Esse é o exemplo que todos tem que seguir. Ter um objetivo. Mas enquanto isso, jogadores que chutam uma bola são mais valorizados na mídia e na sociedade do que uma pessoa que rala em busca dos seus sonhos. Não que eu não ache que os atletas não suaram para chegar onde chegaram. Eles lutaram pelos seus sonhos tanto como esse garoto. Mas não devemos valorizar mais um esporte do que uma educação, pois aqui no Brasil, na China, na Alemanha e até em um planeta alienígena, em todos os lugares tiveram como origem do seu crescimento a educação e o ensino.
   Ou seja, o vilão da educação brasileira não é o governo nem os estudantes. É simplesmente o senso comum de ver os fatos da vida e do cotidiano.

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